sábado, 12 de janeiro de 2013

TIPOS DE PAPÉIS PARA ORIGAMIS



papel camurça
Para fazer origami podemos usar qualquer tipo de papel, mas é claro que com o treino e o desenvolvimento nas técnicas vai-se aprimorando tanto a sensibilidade no tato e na escolha do papel quanto no melhor modelo para se fazer usando este ou outro papel.
Papéis temos aos montes: papel sulfite, papel camurça, papel vegetal, papel fantasia, papel espelho, papel de seda, papel colorplus, papel colorset, até papel para presente etc e todos podem seu usados.
O que diferencia cada tipo de papel é a sua gramatura, o peso do papel, ou melhor se o papel é grosso ou mais fino. Daí quando vamos a uma papelaria e pedimos um papel para origami lá vem o vendedor perguntar se queremos esta ou aquela gramatura.
papel sulfite Chamex 75g 
Papéis mais finos estão entre 30 e 60 g, o nosso velho papel sulfite é de 75 g (papel A4 ou ofício que usamos na escola), papéis médios estão entre 90 e 120 g, e papéis mais pesados de 150, 180 e até 240 g.
No meio origamista é chamad de papel sanduíche, pois consiste em duas folhas de qualquer tipo de papel (geralmente uso seda ou outro papel leve) colados em uma folha de papel alumínio (o mesmo papel alumínio que a gente usa muito na cozinha), daí o nome, sanduíche.
As vantagens de se usar o papel sanduíche está na durabilidade do modelo, sem ser necessário qualquer outra intervenção para preservar o modelo - alguns origamistas envernizam as peças, outros utilizam resinas etc).
papel vegetal
O papel sanduíche ajuda na postura dos modelos, nas formas de profundidade, curvatura, porém tem de tomar cuidado, pois se errar a dobra ele acaba ficando amassado demais. 
Hoje em dia é mais fácil encontrar papéis importados para origami, que já vêm cortados no formato quadrado e com diversas estampas, sendo a maioria chinesa, japonesa e coreana. Aqui em São Paulo é facil de encontrar no bairro da Liberdade.
Pra quem está interessado em começar a fazer origami, eu sugiro que use papéis mais comuns, como papel fantasia e sufite colorido, pois é barato e quando se está aprendendo tem de dobrar muitas vezes o mesmo modelo.
Por falar nisso eu recomendo que se dobre no mínimo umas 5, 10 vezes o modelo para memorizar a seqüência de dobras.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

FLOR DE LOTUS

Simbologia da flor de lótus


A flor de Lótus é uma espécie de flor aquática, com muitos significados para os países do Oriente, especialmente o Japão, o Egito e a Índia. Ela é considerada sagrada e um dos símbolos mais antigos e mais profundos do nosso planeta.

Nos ensinamentos do budismo e hinduísmo, a flor de lótus simboliza o nascimento divino, o crescimento espiritual e a pureza do coração e da mente.


O significado da flor de lótus começa em suas raízes – literalmente! A flor de lótus é um tipo de lírio d’água, cujas raízes estão fundamentadas em meio à lama e ao lodo de lagoas e lagos. O lótus vai subindo à superfície para florescer com notável beleza. 

O simbolismo está especialmente nesta capacidade de enfrentar a escuridão e florescer tão limpa, tão bonita e tão especial para tantas pessoas.



terça-feira, 8 de janeiro de 2013

ALGO INTERESSANTE SOBRE ORIGAMIS


É a arte da dobradura de papel. "Ori" significa dobrar, e "Kami", papel, ambas palavras se juntam, o "k" torna-se "g", sendo assim, "orikami"  torna-se "Origami".
T´sai Lao
No ano 105, T’sai Lao, administrador no palácio do imperador chinês, começou a misturar cascas de árvores, panos e redes de pesca para substituir a sofisticada seda que se utilizava para escrever. Ele, com certeza, não poderia imaginar a utilização que a humanidade faria desse invento chamado papel.
O império chinês manteve segredo sobre as técnicas de fabricação do papel durante séculos, pois exportava esse material a preços altos. No século VII, por intermédio de monges coreanos, a técnica para fabricar papel chegou ao Japão como "um negócio da China", e um século mais tarde, os árabes obtiveram o segredo desse processo. Na Europa a técnica chegou por volta do século XII e, dois séculos depois, já se espalhava por todos os reinos cristãos.
Nem sempre o papel teve boa qualidade. Exceto na China e no Japão, onde desde os primeiros momentos era possível a prática de dobrá-lo, no resto do mundo, principalmente na Europa, o papel era grosso e frágil, dificultando a prática de dobraduras. Só a partir do século XIV, conseguiu-se fabricar um papel mais fino e flexível na Europa. Mas o altíssimo custo para sua fabricação era também obstáculo para a popularização do Origami.


Não se sabe quem criou muitos Origami, pois muitos deles foram passados por várias pessoas até a forma final. Isto ocorreu com a criação do "orizuru", e acredita-se que esta era a essência do Origami, a união de várias pessoas para a criação. Pode-se dizer que estes Origami são uma das heranças peculiares mais antigas do país.
Segundo alguns estudiosos, as primeiras figuras de Origami surgiram na Antigüidade, por volta do século VI, quando um monge budista trouxe para o Japão o método de fabricação do papel da China, via Coréia, onde até então não era conhecido.
No início, tinha caráter simbólico nos rituais das cerimônias xintoístas. Os noshi, oferendas que se faziam nos templos, eram envoltos em papel, cuja função era separar o puro do impuro. A evolução desses envoltórios com dobras cada vez mais complexas e atraentes foi tanta que o Origami deixou de ser um meio para converter-se num fim. Assim, foram sendo apresentados de maneiras diferentes, seguindo algumas regras básicas, respeitadas por todos que dobravam. Uma tradição que tem raiz no século XII. Também nessa época constatou-se a existência de um rito matrimonial em que papéis eram dobrados partindo da base do balão, simbolizando os noivos (mariposas). As mariposas – macho e fêmea – envolviam as garrafas de saquê, simbolizando a união.
Nesta época, quando o Estado e a religião era um só, Seisei Ichi, os Origami representavam a natureza das cerimônias religiosas. Dizem que foi utilizado para transmitir ou registrar a intenção da cerimônia religiosa. Porém, estes Origami eram uma mistura de Origami com kirigami, que é a arte de formar figuras através de recortes de papéis. Estes Origami eram confeccionados utilizando-se papéis manufaturados especialmente para o uso das sacerdotes xintoístas.
Recortavam-se os papéis quadrados ou retângulos em forma de raio, dobrando-se a seguir em formato de tempo, ou de nusa ou shide, objetos utilizados durante as cerimônias. E ainda, nos Katashiro utilizado em harai, bonecos de papel utilizados no Hinamatsuri (festival das bonecas), o monkirigata que é o protótipo do emblema, todos eles eram feitos seguindo o método kirikomi Origami, que é "Origami com recortes".
"Os katashiro são, ainda hoje, colocados nos templos xintoístas no lugar da divindade, tomando a sua forma.
O mais antigo katashiro de Origami se encontra no Ise Jingu, província de Mie, portanto se diz que a história do Origami é tão antiga quanto a história do Japão."(Kanegae,1988)
Estes tipos de Origami são considerados um clássico da arte, e vem sendo ensinado até hoje aos alunos na Escola Ogasawara de etiquetas.
Na Europa, sem esse sentido religioso, existia no século XVI o costume dos estudantes da Universidade de Pádua que, ao visitar seus professores, deixavam um cartão de visita com seu nome,dobrado de forma a expressar um sentimento ou intenção.
O nó pentagonal que os japoneses usavam para escrever suas orações era conhecido na Europa desde o século XII, principalmente entre os estudiosos de Geometria.
A dessacralização do Origami ganhou terreno paralelamente à redução dos custos. As classes mais populares começaram a ter acesso a essa prática e logo suas técnicas foram bastante disseminadas.
As figuras representavam objetos da vida diária (capacete de samurai, bonecas, barcos etc.). Muitas dessas peças são dobradas até os dias de hoje. A beleza das peças, em grande parte, vem da leveza do papel artesanal utilizado em sua confecção.
A semelhança entre as figuras japonesas e as tradicionais figuras européias pode ter acontecido por uma comunicação direta feita entre missionários e comerciantes. Ambas as tradições têm figuras iguais, com predominância das dobradas com ângulos de 45 graus. Algumas estão documentadas na Europa desde o século XVII. A pajarita (passarinho) espanhola passou a denominar todas as figuras dobradas na Espanha. Os espanhóis acreditam ser, no contexto europeu, o povo que com mais força manteve essa tradição.
Outro Origami formal utilizado até os dias de hoje é o noshi, um ornamento colocado sobre o embrulho de presente, significando que a pessoa deseja muita fortuna para a pessoa presenteada. Os japoneses diziam que todo presente deveria ser embrulhado em papel puramente branco, e como não é possível, utilizasse o noshi simbolizando este branco do costume japonês. A raça japonesa considera o branco como algo sagrado. Dizem que no mundo os japoneses e coreanos são os únicos povos que adoram o branco.
Os princípios básicos ditam que o Origami deve ser confeccionado a partir de um papel plano, bidimensional, a fim de que o resultado seja um objeto com três dimensões, sem utilizar-se de outros materiais como tesoura, cola ou similares. A partir do século XVII, estas rígidas regras foram um pouco alteradas, dando a liberdade de se utilizar pequenos cortes, desde que feitos no início do processo.
O Origami recreativo conhecido atualmente teve origem na Era Heian (794-1192), época em que o Origami deixa de ser formal para ser mais recreativo, evoluindo para as formas de garças, barco e bonecas.
Segundo pesquisador conceituado das origens do Origami, professor Massao Okamura de 65 anos, o Origami teve início no século XVII pelos samurais. Foram eles que deram os primeiros passos para o formato dos Origami atuais. E o interessante, é que ao contrário dos dias de hoje, em que o Origami é visto como uma atividade infantil, até meados do início do século XIX, era considerado como um passatempo divertido e interessante restrito aos adultos, principalmente devido ao valor muito caro da matéria-prima.
A partir da fabricação do papel no Japão, a população japonesa passa a conhecer e aprimorar o Origami, e transmitindo de pai para filho. Durante a Era Edo (1590-1868), o Origami passa a ser praticado principalmente pelas mulheres e crianças independente da classe social.
Até o final desta era, foram criados aproximadamente setenta tipos de Origami, tais como o "tsuru" (grou), sapo, íris, lírio, navio, cesta, balão, homem etc. Estes receberam a denominação de Origami, "origaka", "orisue", "tatami-gami" etc.
Na era Meiji (1868-1912) o Origami voltou a ser ensinado nas escolas, após sofrer grandes influências do método de Origami alemão. Isto porque o Origami floresceu no Japão em outros países também ocorreu o mesmo, como na Espanha, onde os primeiros Origami foram introduzidos pelos Mouros no século VIII.
Enquanto o intercâmbio internacional tornava o Origami conhecido em todo o mundo, após a I Guerra Mundial as aulas de Origami foram eliminadas das escolas japonesas, alegando que eram consideradas não-didáticas para o sistema educacional. Este tema ainda vem sendo discutido pois, depois desta retirada o Origami se tornou restrito à crianças e ambientes familiares.



segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A LENDA DO TSURU

Era uma vez um camponês muito pobre. Vivia em uma cabana tosca e seu único alimento eram algumas verduras que colhia de sua terra cansada

Um dia, ele encontrou uma garça machucada, com a asa destroçada. Por isso ela não podia voar e buscar alimento: isto a deixou muito fraca, à beira da morte.

O camponês teve pena da garça, cuidou de sua asinha e pacientemente colocou em seu bico algumas sementes. Sua bondade a livrou da morte e quando ela pôde voar, o camponês a soltou.

Alguns dias depois, uma mulher adorável apareceu em sua casa e pediu que lhe desse abrigo por uma noite. O camponês, por ser bom, não negaria esta caridade a qualquer pessoa, mas a beleza da mulher fez com que ele acreditasse que deixá-la dormir em sua pobre cabana era realmente uma honra. Os dois se apaixonaram e se casaram.

A noiva era delicada, atenciosa e tinha tanta disposição para o trabalho quanto era bonita, e assim eles viviam muito felizes. Mas para o camponês, que já tinha muita dificuldade em viver sozinho, ficou muito difícil cobrir as despesas que sua nova vida de casado lhe trazia.

Preocupada com esta situação, a esposa disse ao marido que produziria um tecido especial (tecer era um trabalho comum para as mulheres nessa época). Ele poderia vendê-lo para ganhar dinheiro, mas ela alertou que precisaria fazer seu trabalho em segredo, e que ninguém, nem mesmo ele, seu marido, poderia vê-la tecer.

O homem construiu uma outra pequena cabana nos fundos de sua casa e lá ela trabalhou, trancada, durante três dias. O marido só ouvia o som do tear batendo, e a curiosidade e a saudade que tinha de sua bela mulher fazia com que estes dias demorassem muito para passar.

Quando o som de tecelagem parou, ela saiu com um tecido muito bonito, de textura delicada, brilhante e com desenhos exóticos. A tecelã lhe deu o nome de “mil penas de Tsuru”.

Ele levou o tecido para a cidade. Os comerciantes ficaram surpreendidos e lutaram entre si para consegui-lo. O vendedor pagou com muitas moedas de ouro por ele. O pobre homem não podia acreditar que tão de repente a sorte começasse a lhe sorrir.

Desde então, a esposa passou a trabalhar no valioso tecido outras vezes. O casal podia, com o fruto da venda, viver em conforto. A mulher, porém, tornava-se dia após dia mais magra.

Um dia, ela disse que não poderia tecer por um bom tempo. Ela estava muito cansada. Seus ossos lhe doíam e a fraqueza quase a impedia de ficar em pé.

O camponês a amava muito e acreditava naquilo que ela dizia, porém tinha experimentado a cobiça e, como havia contraído algumas dívidas na cidade, pediu para que ela tecesse somente por mais uma vez. No princípio ela não aceitou, mas perante a insistência do marido, cedeu e começou a tecer novamente.

Desta vez ela não saiu no terceiro dia, como era de costume. E o homem ficou preocupado. Mais três dias se passaram sem que ela aparecesse. E isso começou a deixar o marido desesperado.

No sétimo dia, sem saber mais o que fazer, ele quebrou sua promessa, espiando o serviço de tecelagem que ela fazia.

Para a sua surpresa, não era sua mulher que estava tecendo. Arqueada sobre o tear encontrava-se uma garça, muito parecida com aquela que o camponês havia curado.

O homem mal pôde dormir à noite, pensando o que teria acontecido com a mulher que amava. Amaldiçoava-se por ter sido insaciável e praticamente ter obrigado a sua querida esposa a tecer mais uma vez.

Na manhã seguinte, a porta da cabana se abriu e o camponês com o coração aos saltos fixou seus olhos na porta, esperançoso em ver sua esposa sair dela com vida.

A mulher saiu da cabana com profundas olheiras, trazendo o último tecido nas mãos trêmulas. Entregou-o para o marido e disse:

Agora preciso voltar, você viu minha verdadeira forma, assim eu não posso ficar mais com você!

Então, ela se transformou em uma garça e voou, deixando o camponês em lágrimas.

domingo, 6 de janeiro de 2013

A HISTÓRIA DE SADAKO SASAKI

UMA BREVE HISTÓRIA DE SADAKO SASAKI.

Antes é necessário o leitor saber que o Tsuru é uma ave, espécie da família dos grous (cegonhas), nativa do Japão.

Ninguém sabe desde quando existia uma lenda no Japão segundo a qual, aquele que fizesse mil tsurus de origami teria um pedido atendido pelos deuses. 

Mas essa lenda ficou mundialmente conhecida com a triste história de uma garotinha chamada Sadako Sasaki.

Sadako nasceu em Hiroshima e tinha apenas dois anos de idade quando os americanos lançaram a bomba atômica sobre a cidade. Ela vivia distante do epicentro da bomba e juntamente com a mãe e o irmão, saiu ilesa do ataque. Mas consta que durante a fuga, eles foram encharcados pela chuva negra (radioativa) que caiu sobre Hiroshima ao longo daquele dia fatídico.

Retomando suas vidas após o término da guerra, Sadako e sua família viviam normalmente e ela era uma garota aparentemente saudável até completar doze anos de idade. Em janeiro de 1955, durante uma aula de educação física, Sadako, que adorava corridas, sentiu-se mal, com tonturas. 

Os dias se passaram e novamente o mal estar fez com que ela caísse no chão, sem sentidos. Socorrida e levada a um hospital, depois de alguns dias surgiram marcas escuras em seu corpo e o diagnóstico foi de leucemia, doença que já estava matando outras crianças expostas à bomba. Na época a leucemia era até chamada de "doença da bomba atômica". Ela foi internada em fevereiro de 1955, recebendo a previsão de sobrevida de apenas 1 ano.

Em agosto desse mesmo ano, sua melhor amiga, Chizuko Hamamoto foi visitá-la no hospital. Chizuko fez uma dobradura de tsuru e presenteou Sadako, contando-lhe a lenda dos mil tsurus de origami.

Sadako decidiu fazer os mil tsurus, desejando a sua recuperação. Mas a doença avançava rapidamente e Sadako cada vez mais debilitada, prosseguia dobrando lentamente os pássaros, sem mostrar-se zangada e sem entregar-se.

Em dado momento Sadako compreendeu que sua doença era fruto da guerra e mais do que desejar apenas a sua própria cura, ela desejou a paz para toda a humanidade, para que nenhuma criança mais sofresse pelas guerras. 

Ela disse sobre os tsurus: "Eu escreverei PAZ em suas asas e você voará o mundo inteiro".

Por fim, na manhã de 25 de Outubro de 1955, Sadako montou seu último tsuru e faleceu, amparada por sua família. Ela não conseguira completar os mil origamis, fizera 644. Mas seu exemplo tocou profundamente seus colegas de classe e estes dobraram os tsurus que faltavam para que fossem enterrados com ela.


Tristes e sensibilizados, os colegas decidiram fazer algo por Sadako e por tantas outras crianças. Formaram uma associação e iniciaram uma campanha para construir um monumento em memória à Sadako e à todas as crianças mortas e feridas pela guerra. Com doações de alunos de cerca de 3100 escolas japonesas e de mais nove países, em 1958, foi erguido em Hiroshima o MONUMENTO DAS CRIANÇAS À PAZ, também conhecido como Torre dos Tsurus, no Parque da Paz.


O monumento de granito simboliza o Monte Horai, local mitológico, onde os orientais acreditam que vivem os Espíritos. No topo do monte está a jovem Sadako segurando um tsuru em seus braços estendidos. Na base do monumento estão gravadas as seguintes palavras:




"ESTE É NOSSO GRITO, ESTA É NOSSA ORAÇÃO:
PAZ NO MUNDO"


Todos os anos, milhares e milhares de tsurus de papel colorido são enviados de toda parte do Japão e do mundo, num gesto de carinho que demonstra também a preocupação das crianças e o poder delas de trabalhar por uma causa justa.

Certamente foi doloroso para Sadako aceitar a própria morte com apenas doze anos de idade, mas deixou um exemplo para a posteridade, num gesto poderoso de devoção e amor ao próximo. Que as crianças do mundo todo desejem pacificamente o mesmo que Sadako: 

UM MUNDO MELHOR, SEM GUERRAS.

O QUE É ORIGAMI?

Origami (do japonês: 折り紙, de oru, "dobrar", e kami, "papel") é a arte  tradicional e secular japonesa de dobrar o papel, criando representações de determinados seres ou objetos com as dobras geométricas de uma peça de papel, sem cortá-la ou colá-la.
O origami usa apenas um pequeno número de dobras diferentes, que no entanto podem ser combinadas de diversas maneiras, para formar desenhos complexos. Geralmente parte-se de um pedaço de papel quadrado, cujas faces podem ser de cores ou estampas diferentes, prosseguindo-se sem cortar o papel. Ao contrário da crença popular, o origami tradicional japonês, que é praticado desde o Período Edo (1603-1897), frequentemente foi menos rígido com essas convenções, permitindo até mesmo o corte do papel durante a criação do desenho, ou o uso de outras formas de papel que não a quadrada (rectangular, circular, etc.).

Segundo a cultura japonesa, aquele que fizer mil origamis da garça de papel japonesa (Tsuru, "garça") teria um pedido realizado - crença esta popularizada pela história de Sadako Sasaki, vítima da bomba atômica.